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Nunca diga nunca!

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Já disse em posts anteriores que na minha infância as pessoas escutavam músicas sem o menor preconceito. Não importava quem estava cantando ou, no caso das estrangeiras, sobre o que estavam cantando. O que interessava era se a música agradava, se era dançante e envolvente, e usávamos termos como peso, balanço e melo (melodia) para definirmos as que curtíamos. Mas, certamente, você já escutou ou falou que não gosta desse ou daquele estilo musical. Acho que o correto é dizer que não gosta dessa ou daquela música, independentemente do estilo, ritmo, dos cantores e grupos. Eu mesmo já falei “não gosto de sertanejo”. Na verdade, a inda não gosto de pelo menos 98% das canções. Só que descobri com Alô e Coração Vazio , interpretadas por Chitãozinho e Xororó , que o que me agrada é a música e não o estilo. Uma vez, disse algo até engraçado, “que não curtia rock, mas que gostava do Guns N' Roses. Na realidade, gosto apenas de algumas músicas da banda. Pra ser mais exato:   Sweet Child O

Eu nasci na época errada!

Foi o que eu disse ao meu amigo Nicolau ( 1000Nicks ) quando certa vez ele me perguntou como eu conhecia e curtia determinadas músicas, músicas essas tão antigas quanta minha própria existência. E isso me levou a recordar um certo período da minha vida. No final da década de 80, entre meus 8 ou 9 anos de idade, minha família morava no Jd. Walquiria , entre os bairros do Capão Redondo e o Campo Limpo na zona sul da capital paulista. Esse mesmo bairro, graças à operação policial conhecida no próprio bairro como “Pente fino”, promovida pela ROTA (Policia Militar), ficaria conhecido mais tarde como “Morro do Piolho”. Apesar da violência nas periferias, a rua em que morávamos era relativamente segura e tranqüila, e muitos pais, assim como os meus, permitiam que seus filhos ficassem até altas horas da noite na rua. Isso ante da chegada da ROTA, é claro. Um dos nossos vizinhos, de vugo “Dico”, costuma promover bailes noturnos na sua casa aos finais de semana, esses bailes eram conhecidos

Vote em Genildo Marcelo!

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Não, não sou candidato a nenhum cargo político. Mas, alguns amigos queriam me eleger, em uma brincadeira no Twitter, quando falei de minhas ideias para melhorar a vida do nosso povo caso eu estivesse na gestão pública. Mas, falando sério, sei quanto é difícil fazer política. Aliás, sei que não é fácil fazer política. Tá legal. Se é fácil ou difícil, na realidade, não faço a menor ideia de como é feita a política. Mas acho boas minhas ideias e, por isso, vou expor algumas aqui: Educação em tempo integral Da seguinte forma: os alunos teriam as aulas normais durante o período tradicional e após isso teriam complementos que nada, ou muito pouco, teriam a ver com as matérias acadêmicas. Seriam apenas sobre arte, cultura, tecnologia e esportes. Assim, juntamente com o aprendizado, os alunos desenvolveriam o intelecto, o físico e estariam em sintonia com as inovações tecnológicas. Já no ensino fundamental, durante as 5 primeiras horas, os alunos continuariam com as aulas da grade curricular

Eu nasci na época errada!

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Foi o que eu disse ao meu amigo Nicolau ( 1000Nicks ) quando, certa vez, ele me perguntou como eu conhecia e curtia determinadas músicas, músicas essas tão antigas quanta minha própria existência. E isso me levou a recordar um certo período da minha vida. No final da década de 80, entre meus 8 ou 9 anos de idade, minha família morava no Jardim Walquíria, entre Capão Redondo e Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. Esse mesmo bairro, graças à operação policial conhecida, por lá mesmo, como pente fino , promovida pela ROTA (Polícia Militar), ficaria conhecido mais tarde como Morro do Piolho. Apesar da violência nas periferias, a rua em que morávamos era relativamente segura e tranquila, e muitos pais, assim como os meus, permitiam que seus filhos ficassem até altas horas da noite na rua. Isso antes da chegada da ROTA, é claro. Um dos nossos vizinhos, vulgo Dico, costuma promover bailes noturnos na sua casa nos fins de semana. Esses bailes eram conhecidos por todo o bairro como som do Di

Falar gíria bem, até papagaio aprende!

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O título deste post é um trecho da música Eu Sou 157 do grupo rapper nacional Racionais mc’s . A letra me fez perguntar se as gírias faladas viram gírias cantadas. Ou é o inverso? É lamentável escutar alguns jovens da periferia falando, não gíria, porque ao meu entender, é possível se comunicar com gíria sem castigar a nossa tão complexa língua portuguesa, mas eles não fazem o menor esforço para falar da maneira correta. Alguns até fazem questão de falar totalmente errado, como se fosse uma tag de identificação ou uma característica dos jovens da periferia que curtem rap. Não acho isso um crime. Sei que, infelizmente, é conseqüência de vários fatores que nos cercam, mas o fato é que esses jovens fazem de suas palavras o que eles escutam nos raps. Então, porque não usar isso para melhorar o vocabulário deles? Quando criança, vi meu irmão chegar em casa com o primeiro álbum dos Racionais Mc’s, cujo título era Holocausto Urbano . Apesar de o rap nacional viver uma euforia com Thaide ,

Aqui estou eu.

Bom, aqui estou eu, no meu blog. Na verdade não estou muito satisfeito com a aparência dele, mas eu já não agüentava a ansiedade de postar algo. Desde que ampliei a minha percepção de mundo no inicio de 2003, quando iniciei minha graduação e conheci grandes maravilhas que existem nesse mundo, falei comigo mesmo, “preciso contar pra todo mundo”. Mas contar o que? Simples, contar para os que habitavam e se limitavam ao limitado, mas não pequeno, mundo em que eu vivia, e que de certa maneira ainda vivo, e que somente era alimentado por televisão, Orkut, DVD pirata e Big Brother, sobre as coisas que eu aprendia e as novidades que me cercavam. Mas eu descobri que também podia fazer o caminho inverso, levar para as pessoas desse mundo, agora tão mais amplo, as coisas que eu acreditava que eles só conheciam através de internet, televisão paga e jornais. Acho que falar, expressar as opiniões, relatar coisas e experiências, deve fazer muito bem as pessoas, porque eu me sinto muito bem quando